Colhendo as cores do jardim

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O grupo reinterpretou artisticamente a paisagem natural e sua diversa variação cromática, objeto da pesquisa, na escultura que as crianças chamaram de “A árvore mágica de cores da primavera da Escola do Bairro”. A arte, afinal, é uma linguagem poderosa para pesquisar e compreender o mundo, especialmente na infância.

Problemas e dúvidas não ficaram sem solução. “Queríamos montar a tabela cromática de cores do quintal. Preservar os elementos naturais era essencial, e as crianças notaram que as flores morreriam e perderiam as características, o que inviabilizaria a pesquisa”, conta Marina Miragaia, a Mira, professora da turma. O grupo, então, levantou e testou hipóteses, tais quais: colar o material – o que só funcionou com as folhas -, secar as flores – o que modificou as cores – e, por fim, preservação em resina.

A turma montou, então, uma tabela cromática, que combinou, uniu e comparou as cores de elementos tão diversos quanto flores, passarinhos, sementes, folhas… Diversos, mas estética e poeticamente tão similares nesse estudo. As descobertas são muitas, e aprendidas e expressas de muitas formas quando o olhar da criança encontra o quintal-maior-que-o-mundo.

Foto: Para preservar as cores originais, as crianças testaram várias técnicas, incluindo resina. Acervo Escola do Bairro

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